Medos, crises de ansiedade, angústias.
Medos, crises de ansiedade, angústias tem sido considerado como parte integrante do dia a dia de muitas pessoas, sem perceber que estes estados indicam que o sistema corporal está em sofrimento constante. O estado de alerta em que o medo coloca o organismo faz com que o cérebro humano adote as medidas necessárias para enfrentar o perigo, alterando o metabolismo, alterando toda a forma de lidar com o ambiente. Todos nós precisamos lidar diariamente com cobranças, tensões e com situações novas e muitas vezes que são ameaçadoras no sentido de segurança pessoal ou profissional. O ser humano não vive mais numa selva, não precisa fugir de felinos ferozes, mas a forma como tem que viver em sociedade o faz ficar na posição de congelamento (sem poder agir) diversas vezes ao dia, não pode fugir e nem reagir da acordo com a emoção que sente. Na vida selvagem o perigo sentindo trazia possibilitava ter a reação necessária e coerente com a situação, ou seja, sentir-se agredido, permitia reagir, lutar, ou até mesmo fugir. A vida em sociedade, e sobretudo no mundo corporativo não é possível reações de intensa emoção e não há como fugir, é preciso permanecer, bloquear as emoções, mas não sem haver consequências posteriores. O constante bloqueio de emoções pode levar o organismo criar mecanismos de defesas desproporcionais, como por exemplo diante da aproximação da hora de uma reunião de negócios o profissional ter uma crise de ansiedade, coração disparado, mãos frias, sensação de desmaio. Essa reação é uma defesa para que se evite a situação em que o profissional já viveu muitas vezes e que teve que lidar com emoções intensas, como medo e raiva. O simples fato de entrar num ambiente semelhante ao que causou situações de sofrimento pode ser o gatilho disparador de uma crise de ansiedade, ou até mesmo de pânico. É relevante compreender que estes estados são sinais de sofrimento que precisam ser tratados e não somente com medicação. É preciso que o profissional consiga identificar a função desses mecanismos de defesas desproporcionais, bem como os gatilhos disparadores desse sofrimento para poder mudar a forma como está lidando com as suas emoções. A cura é possível, afinal o cérebro possui neuroplasticidade, mas isso exige a participação consciente da pessoa que está em sofrimento, e não apenas medicações que auxiliam no bloqueio da intensidade dessas emoções. A superação e a cura desse sofrimento é possível por meio de psicoterapia que tenha como compreensão a forma como o ser humano reage diante de traumas, e métodos como EMDR* e o Brainspotting**, e outros métodos, como terapia dos Estados de Ego, Hipnose de transe Médio são forma assertivas que podem auxiliar não somente na superação do sofrimento, mas no aumento da autoconfiança, na criatividade, na assertividade, enfim melhorar a qualidade de vida dos pessoal e profissional. A psicoterapia passou por muitas transformações e há hoje muito profissionais que trabalham a partir de métodos que possibilitam melhoras mais rápidas de quadros como ansiedade, pânicos, fobias, bloqueios de desempenho. O importante é conhecer a forma e a base de trabalho do profissional da psicologia e dessa forma obter um resultado que elimine o sofrimento. Medo, ansiedades, pânico não é um estado normal do ser humano pode e deve ser superado.
*EMDR significa Dessensibilização e Reprocessamento por meio dos Movimentos Oculares (Eye Movement Desensitization and Reprocessing) pelas siglas em inglês, porque permite o reprocessamento de lembranças difíceis e dolorosas através da dessensibilização e integração do conteúdo neuronal em diferentes hemisférios cerebrais. ** Brainspotting é um método de tratamento focalizado que funciona ao identificar, processar e liberar fontes neuropsicológicas de dor física/emocional, trauma, dissociação e uma variedade de outros sintomas desafiadores.
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