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Ah... O amor romântico


Em tempos de acelerada tecnologia, mudanças e facilidades cada vez maiores de nos comunicar e de mantermos contatos com as pessoas que desejamos e amamos seria natural haver relatos de felicidade mais constante, mas não é isso que ouvimos nas reuniões sociais e familiares.

As queixas de insegurança e de insatisfação são as mais frequentes e, juntamente com isso a questão preocupante do ciúme amoroso. Esse sentimento que faz sofrer tanto quem o sente como quem é o alvo. O ciúme sempre fez parte das histórias de amor, no entanto, tenho observado que esse sentimentos nem sempreé bem compreendido nas relações a dois. Hoje sentir ciúmes está automaticamente relacionado com o fato da pessoa ser insegura, mas será que sempre é este o fator preponderante?

Digamos que muitas vezes, sim, o ciúmes é resultado de uma insegurança da pessoa que o sente, resultado de baixa autoestima, ou de fatores relacionados a sua infância, ou uma necessidade de controle, no entanto, nem sempre a resposta está relacionada a esses fatores, então o que seria?

O ciúmes pode estar relacionado com uma sensação de insegurança que o seu companheiro lhe passa, uma incongruência entre o que a pessoa amada fala, faz e a sensação que ela lhe passa. É necessário considerar que talvez você não seja uma pessoa ciumenta, apenas esteja captando a falta da entrega e do comprometimento genuíno do pessoa amada. Por exemplo: Eu sentia que havia algo estranho, mas ele dizia que me amava, que estava tudo bem, ai um dia ele chega e diz não quero mais, acabou, não amo mais.

Sua insegurança pode estar relacionada ao fato de você sentir que a pessoa amada está distante emocionalmente, mesmo que fisicamente esteja com você, então avalie seu ciúme, use-o para se autoconhecer e para observar seu relacionamento com serenidade e cautela.

Nem sempre o problema é você, talvez seja a indicação de algo que precisa ser percebido e avaliado a dois, compreendendo que as relações humanos fazem parte de uma lei natural da vida, a lei da impermanência, ou seja, a vida é mudança, e os relacionamentos amorosos mudam, e podem se fortalecer ou não, sejamos conscientes a mudança faz parte da vida, não opte pela ilusão que seu relacionamento algo imutável.

Pessimismo? Não de forma alguma, ao termos consciência da lei da impermanência podemos reconstruir a cada dia, a cada fase o amor, então sejamos realista e vamos mudando com a mudança!

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